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Os atletas são reconhecidos como um grupo especial da população devido ao seu
estilo de vida saudável, uma vez que praticam exercício físico de forma vigorosa e
sistemática. Contudo, as evidências têm vindo a demonstrar que este estilo de vida não lhes
confere uma “imunidade cardíaca”, estando mesmo em risco de morte súbita.
Os objectivos da realização da presente revisão assentam na abordagem
epidemiológica da morte súbita em jovens atletas de competição, na apresentação das
principais causas do fenómeno e nas estratégias utilizadas para o seu diagnóstico. Para
diagnosticar as causas deste fenómeno torna-se importante perceber as alterações
fisiológicas que ocorrem no coração de atleta, de modo a distingui-las das principais
patologias, como a Miocardiopatia Hipertrófica, que estão na origem do fenómeno.
As diferentes abordagens no qu...
Os estragos fisiológicos associados
ao frio resultam da formação de cristais
de gelo no interior das células e nos
espaços intra-celulares. Quando os
cristais se formam no interior da célula
ocorrem alterações no protoplasma da
célula ficando a membrana plasmática
mais permeável. A formação de cristais
de gelo entre as células com o
consequente aumento de volume
provoca o colapso das células ao qual
se atribui a morte dos tecidos.
A morte súbita cardíaca define-se como a morte que surge nos primeiros sessenta minutos após o início ou o agravamento de sinais ou sintomas de doença cardiovascular. No jovem, a causa de morte súbita cardíaca está, maioritariamente, relacionada com as miocardiopatias (miocardiopatia hipertrófica, cardiomiopatia arritmogénica do ventrículo direito) e as doenças dos canais iónicos (síndrome do QT longo, síndrome do QT curto e síndrome de Brugada).
Esta revisão bibliográfica irá incidir na miocardiopatia hipertrófica, cardiomiopatia arritmogénica do ventrículo direito, síndrome do QT longo, síndrome do QT curto e síndrome de Brugada. Referindo para cada uma destas patologias cardíacas a etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e o risco de morte súbita cardíaca
Tendo em conta a ideia defendida por diversos teóricos, de que as civilizações se definem pelo modo como tratam os moribundos e os defuntos, a morte surge-nos como um indicador privilegiado de questionamento do contexto social, como um dos grandes reveladores das sociedades e das civilizações e um dos instrumentos mais importantes para o seu questionamento e a sua crítica. O Homem da antiguidade, que vivia num mundo impregnado de paganismo e de maravilhoso, detinha com a morte uma relação de proximidade que a partir daí parece ter deixado de conseguir. As mudanças, que durante séculos foram sendo graduais, conheceram, no século XX, uma grande celeridade, tendo a morte e o morrer sido revestidos de uma invisibilidade social que se tornou num dos traços mais marcantes da era moderna. Associados às mudanças operadas nas diversas estrutura...
A morte fetal tardia constitui um desafio para todos os obstetras. Apesar de intervenções efectivas no diagnóstico e terapêutica de algumas patologias como a diabetes gestacional, a pré-eclâmpsia e a taxa de morte fetal tardia mantêm-se desde há uma década relativamente constante, contribuindo de uma forma significativa para a mortalidade perinatal. Neste artigo é efectuada uma revisão de alguns aspectos obstétricos, uma reflexão sobre o conhecimento actual do tema.
Aliada à existência humana, a morte tornou-se ao longo da história companheira de reflexão do Homem, torneando os seus pensamentos, percepções, atitudes e comportamentos. É postada como fonte de desesperança humana, que a morte se assume como um dos verdadeiros
tabus sociais ao longo dos tempos e esta é uma problemática que se ergue no enorme vazio que medeia o acto de morrer, em que o desconhecido, a dúvida, a incerteza da senda que a morte traduz, se apresentam como uma situação incauta para o ser humano.
É imersa na incapacidade de aceitação da morte como parte integrante e legítima da vida humana, na assumpção da vulnerabilidade humana perante a morte, que a sociedade dos dias de hoje procura desvanecer a sua existência, repudiando-a veemente da sua vida, numa ingénua tentativa de evitar o
inevitável confronto final, no qual o Home...
La morte endouterina del feto, nei Paesi industrializzati, si verifica circa nel 6-7‰delle gravidanze. Per molto tempo è stata considerata una problematica marginale e, purtroppo, ancora oggi è caratterizzata dalla mancanza di chiarezza sia nella sua stessa definizione temporale sia nella valutazione delle sue cause. Per quanto riguarda le definizioni, non è riconosciuto in modo univoco il confine che separa l'aborto tardivo dalla morte endouterina; inoltre, nelle varie classificazioni, non è uniforme la considerazione delle sole morti in utero rispetto alla morti perinatali (avvenute in utero e/o entro la prima settimana di vita). Per quanto riguarda invece le cause, può risultare difficile discriminare i fattori di rischio (materni, placentari o fetali) dalla vera causa responsabile dell'evento infausto. L'apporto anatomo-patologico ...
Com este trabalho procurámos caracterizar e reflectir sobre a(s) forma(s) como é
vivenciada a morte e o cuidar da pessoa em fim de vida, entre os profissionais de
saúde em ambiente hospitalar.
Começamos por apresentar uma visão sintética das várias perspectivas culturais,
científicas e religiosas de encarar a morte, abordando as suas modificações ao longo
dos tempos. Focamos, depois, o cuidar na doença e na morte do doente, enfatizando
o seu impacto na pessoa, na família e nos próprios profissionais que cuidam.
Por fim, o estudo é complementado e enriquecido com as reflexões e opiniões de
profissionais de saúde muito qualificados.
Metodologicamente, trata-se de um estudo qualitativo de abordagem
fenomenológica, recorrendo à entrevista semi-estruturada de sete profissionais de
saúde experientes na matéria de cuidar de pessoas em fim de ...
Tese de mestrado, Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012
Resumo: A morte digna não é um tema recente na história da humanidade, apesar de muitas vezes não aparecer com esta nomenclatura. Atualmente este é um tema que promove muita discussão em diversos âmbitos. Internacionalmente, alguns países apresentam regulamentação específica de forma a autorizar a prática da morte digna, desde que obedecidos determinados requisitos. Por outro lado, outros incriminam tal prática. No Brasil, em que pese à inexistência de expressa previsão legal, existem algumas tentativas esparsas de regulamentação. Ao se analisar os direitos fundamentais elencados na Constituição brasileira, o direito à vida, o princípio da dignidade da pessoa humana e o princípio da autonomia estão relacionados ao tema da morte digna. O que se questiona é se em face destes direitos fundamentais e do conflito entre eles existiria o dire...