Teams in organizations are not a panacea for all their problems because some teams are more
effective than others. What distinguishes these teams then? More than technical expertise, the
teams need to possess soft skills to enable them to have the necessary adaptability to a
changing environment.
Due to the scarcity of empirical studies that relate team competencies and team effectiveness,
this thesis proposes a model for study. Additionally, we intent to perform the first step in
studying this model by empirically validate the model proposed by the most recent literature
of team competencies. It is tested if the team competencies have three components - Attitudes,
Behaviors and Cognitions.
This study involved 1887 individuals from 630 teams in a management competition, having
responded to two questionnaires. The measures in this study were operationalized in view of
the team reference, but the data were analyzed at the individual level.
The results refute the hypothesis raised, indicating that the team competencies are better
structured with a logical of activities phases. Thus, a dream team needs to have competencies
to act (for an action phase), to regulate (for a transition phase) and to maintain the team
(cross-operating period of the team).
This thesis presents contributions in a theoretical level - by empirically evaluate a conceptual
model - and in a practical level because it increases knowledge of how to select, train and
maintain teams for the effectiveness of their work.
As equipas nas organizações não constituem uma panaceia para todos os seus problemas dado
que algumas equipas são mais eficazes que outras. O que distingue então estas equipas? Mais
do que conhecimentos técnicos, as equipas necessitam de possuir competências transversais
que lhes permitam ter a adaptabilidade necessária a um contexto em mudança.
Devido à escassez de estudos empíricos que relacionem as competências de equipa à eficácia
da equipa, esta dissertação propõe um modelo para estudo. Adicionalmente, objectiva realizar
o primeiro passo no estudo deste modelo ao validar empiricamente o modelo de competências
de equipa proposto pela literatura mais recente. É testado se as competências de equipa
possuem três componentes – Atitudes, Comportamentos e Cognições.
Neste estudo participaram 1887 indivíduos, pertencentes a 630 equipas de uma competição de
gestão, tendo respondido a dois questionários. As medidas deste estudo foram
operacionalizadas tendo em conta o referencial de equipa, mas os dados foram analisados ao
nível individual.
Os resultados contestam a hipótese colocada, indicando que as competências de equipa são
melhor estruturadas numa lógica de fases de actividade. Desta forma, uma equipa de sonho
necessita de possuir competências de actuação (para uma fase de acção), regulação (para uma
fase de transição) e manutenção da equipa (transversal ao período de funcionamento da
equipa).
Esta dissertação apresenta contributos ao nível teórico – ao avaliar empiricamente um modelo
conceptual –, e ao nível prático dado que aumenta o conhecimento de como seleccionar,
formar e manter equipas com vista à eficácia do seu trabalho.
CORREIA, Andreia Moreira de Brito - As competências de uma equipa de sonho: validação de um modelo de competências de equipa multidimensional [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2010. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:.