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Date
2011-10-01
Description
Objectivo do estudo: conhecer o impacto das características sócio-demográficas e clínicas na qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica.
Type
Identifier
Nave Leal E, Pais-Ribeiro JL, Oliveira MM, Santos S, Ferreira R. Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave. In VI Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde, ESTeSL, 20-22 de Outubro de 2011. Comunicação oral.
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Qualidade de vida e funcionalidade
das pessoas com insuficiência
cardíaca crónica grave Elisabete Nave Leal (1), José Pais Ribeiro (2), Mário Martins
Oliveira (3), Sofia Santos (3), Rui Ferreira (3) (1) Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, IPL
(2) Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, UP (3) Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa
Central
Insuficiência Cardíaca • “…supõe o aparecimento de sintomas
clínicos, inicialmente desencadeados pelo esforço, como dispneia, fadiga, e/ou edemas nos maléolos, associada a disfunção ventricular em repouso.”
(European Society of Cardiology, 1995)
Objectivo • Conhecer o impacto das características
sócio-demográficas e clínicas na qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca
crónica
Amostra • Amostra sequencial de128 sujeitos com
insuficiência cardíaca grave internados para intervenção terapêutica
– Diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva
– Fracção de ejecção do ventrículo esquerdo ≤35%
– Classe II-IV New York Heart Classification Association
– idade≥18 anos
Caracterização da amostra • 76% homens, 60 anos, sete anos de
escolaridade, 70,3% casados, 74,2% reformados, 67,2% bom ambiente familiar
• Nove anos de diagnóstico e quatro internamentos, 51,6% etiologia isquémica, 71,1% comorbilidades e 51,3% intervenções cardíacas anteriores, excesso de peso, FEVE má, Pró-BNP elevado, 50,8% sem arritmias cardíacas
• 56,3% classe III, 53,1% realizam exercício físico
Tipo de Terapêutica • Terapia de ressincronização cardíaca
(n=52) • Cardioversor-desfibrilhador implantável
(n=44) • Cirurgia valvular com revascularização do
miocárdio (n=14) • Optimização terapêutica farmacológica
(n=10) • Transplante cardíaco (n=8)
Instrumentos • Qualidade de vida
– Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ)
• Funcionalidade – New York Heart Association Classification – Prática de exercício físico
Características Sócio-demográficas e Clínicas
• Idade • Sexo • Raça • Estado civil • Situação profissional • Escolaridade • Vive sozinho • Caraterização do
ambiente familiar
• Fracçao de ejecção do ventriculo esquerdo
• Etiologia da insuficiência cardíaca
• Indice de massa corporal • Comorbilidade • Intervenções anteriores • Anos de diagnóstico • Número e dias de
internamento • Arritmia cardíaca • Avaliação laboratorial
(Pró-BNP)
Momentos de Avaliação • Internamento
– Prévio á instituição de terapêutica • Consulta de follow-up
– 3 meses após intervenção – 6 meses após intervenção
Seis meses de follow-up • Faleceram 14 indivíduos • Foram internados 11 sujeitos • 15 regressaram ao trabalho • FEVE aumentou 7% • Pró-BNP diminuiu • 53,5% sem arritmias cardíacas ao sexto mês • 74,8% em classe II na classificação da NYHA • 59,6 % realiza exercício físico ao sexto mês • Melhoria da qualidade de vida reportada
Resultados • Qualidade de Vida
– No internamento • Homens reportaram ↑ dimensão física e auto-
eficácia • Diagnóstico há mais tempo ↑auto-eficácia
• Intervenções do foro cardíaco ↑auto-eficácia
Resultados • Qualidade de vida
– Follow-up • Menos internamentos • ↓Pró-BNP
• ↑Fracção de ejecção do ventrículo esquerdo • ↑Funcionalidade
– Reportaram melhor qualidade de vida
Resultados • Funcionalidade
– Follow-up • Solteiros • ↓internamentos
• ↓ Pró-BNP • Etiologia valvular • Sem arritmias
– Mais funcionais
Discussão • Idade, género, habilitações literárias, existência de
prestadores de cuidados informais, diagnóstico (inversamente relacionado) (Seoane et al., 2009);
• Funcionalidade física e psicológica, percepção da sua condição de saúde, habilitações literárias (Lee et al., 2005);
• Género (mulheres referem uma qualidade de vida mais baixa) (Najafi et al., 2009);
• A relação do género e da idade com a qualidade de vida é corroborado por vários estudos com pessoas com insuficiência cardíaca (Franzén et al., 2007; Gott et al., 2006; Johansson et al., 2006; Riedinger et al., 2001)
Conclusão • As características sócio-demográficas e
clínicas são relevantes para a qualidade de vida e funcionalidade reportada pelas pessoas com insuficiência cardíaca
Obrigado
cardíaca crónica grave Elisabete Nave Leal (1), José Pais Ribeiro (2), Mário Martins
Oliveira (3), Sofia Santos (3), Rui Ferreira (3) (1) Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, IPL
(2) Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, UP (3) Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa
Central
Insuficiência Cardíaca • “…supõe o aparecimento de sintomas
clínicos, inicialmente desencadeados pelo esforço, como dispneia, fadiga, e/ou edemas nos maléolos, associada a disfunção ventricular em repouso.”
(European Society of Cardiology, 1995)
Objectivo • Conhecer o impacto das características
sócio-demográficas e clínicas na qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca
crónica
Amostra • Amostra sequencial de128 sujeitos com
insuficiência cardíaca grave internados para intervenção terapêutica
– Diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva
– Fracção de ejecção do ventrículo esquerdo ≤35%
– Classe II-IV New York Heart Classification Association
– idade≥18 anos
Caracterização da amostra • 76% homens, 60 anos, sete anos de
escolaridade, 70,3% casados, 74,2% reformados, 67,2% bom ambiente familiar
• Nove anos de diagnóstico e quatro internamentos, 51,6% etiologia isquémica, 71,1% comorbilidades e 51,3% intervenções cardíacas anteriores, excesso de peso, FEVE má, Pró-BNP elevado, 50,8% sem arritmias cardíacas
• 56,3% classe III, 53,1% realizam exercício físico
Tipo de Terapêutica • Terapia de ressincronização cardíaca
(n=52) • Cardioversor-desfibrilhador implantável
(n=44) • Cirurgia valvular com revascularização do
miocárdio (n=14) • Optimização terapêutica farmacológica
(n=10) • Transplante cardíaco (n=8)
Instrumentos • Qualidade de vida
– Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ)
• Funcionalidade – New York Heart Association Classification – Prática de exercício físico
Características Sócio-demográficas e Clínicas
• Idade • Sexo • Raça • Estado civil • Situação profissional • Escolaridade • Vive sozinho • Caraterização do
ambiente familiar
• Fracçao de ejecção do ventriculo esquerdo
• Etiologia da insuficiência cardíaca
• Indice de massa corporal • Comorbilidade • Intervenções anteriores • Anos de diagnóstico • Número e dias de
internamento • Arritmia cardíaca • Avaliação laboratorial
(Pró-BNP)
Momentos de Avaliação • Internamento
– Prévio á instituição de terapêutica • Consulta de follow-up
– 3 meses após intervenção – 6 meses após intervenção
Seis meses de follow-up • Faleceram 14 indivíduos • Foram internados 11 sujeitos • 15 regressaram ao trabalho • FEVE aumentou 7% • Pró-BNP diminuiu • 53,5% sem arritmias cardíacas ao sexto mês • 74,8% em classe II na classificação da NYHA • 59,6 % realiza exercício físico ao sexto mês • Melhoria da qualidade de vida reportada
Resultados • Qualidade de Vida
– No internamento • Homens reportaram ↑ dimensão física e auto-
eficácia • Diagnóstico há mais tempo ↑auto-eficácia
• Intervenções do foro cardíaco ↑auto-eficácia
Resultados • Qualidade de vida
– Follow-up • Menos internamentos • ↓Pró-BNP
• ↑Fracção de ejecção do ventrículo esquerdo • ↑Funcionalidade
– Reportaram melhor qualidade de vida
Resultados • Funcionalidade
– Follow-up • Solteiros • ↓internamentos
• ↓ Pró-BNP • Etiologia valvular • Sem arritmias
– Mais funcionais
Discussão • Idade, género, habilitações literárias, existência de
prestadores de cuidados informais, diagnóstico (inversamente relacionado) (Seoane et al., 2009);
• Funcionalidade física e psicológica, percepção da sua condição de saúde, habilitações literárias (Lee et al., 2005);
• Género (mulheres referem uma qualidade de vida mais baixa) (Najafi et al., 2009);
• A relação do género e da idade com a qualidade de vida é corroborado por vários estudos com pessoas com insuficiência cardíaca (Franzén et al., 2007; Gott et al., 2006; Johansson et al., 2006; Riedinger et al., 2001)
Conclusão • As características sócio-demográficas e
clínicas são relevantes para a qualidade de vida e funcionalidade reportada pelas pessoas com insuficiência cardíaca
Obrigado
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