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Uma extensa revisão da literatura mostra que as perturbações psiquiátricas são muito prevalentes nos serviços não psiquiátricos e nas consultas externas do hospital geral, atingindo taxas muito superiores às encontradas na população geral. As
perturbações depressivas são as mais prevalentes, seguidas das ansiosas e das cognitivas, mas a sua distribuição difere entre serviços e populações estudadas. Tais factos permitem concluir que é mandatória a criação de equipas de Psiquiatria de Ligação que possam, não apenas diagnosticar e tratar as situações psicopatológicas, mas também
aumentar a capacidade da sua detecção e tratamento pelas equipas médicas.
A Psiquiatria de Ligação desenvolveu-se a partir do momento em que os serviços de
Psiquiatria foram integrados nos Serviços de Saúde. O seu início deu-se quase
simultaneamente na América do Norte e na Europa, embora seguindo, em cada país,
diferentes percursos decorrentes da forma de organização dos serviços de saúde. A
Psiquiatria de Ligação tem, actualmente, uma identidade própria e atingiu uma grande
expansão a nível mundial. Entre os maiores desafios que enfrenta avulta a necessidade
de articulação entre cuidados hospitalares e cuidados de saúde primários.